Hinos Clássicos

O dicionário Aurélio nos traz duas difinições bastante esclarecedoras da palavra “clássico”: “3. Da mais alta qualidade, modelar, exemplar” [...] e “4. Cujo valor foi posto à prova; tradicional, antigo”. John Nelson Darby, reconhecido mestre cristão e autor de hinos do século XIX escreveu no prefácio do hinário inglês “The Little Flock” (O Pequeno Rebanho, 1881) que “três coisas são necessárias para um hino: (1) base na verdade e no ensinamento saudável, (2) espírito poético, embora não seja poesia propriamente dita, e (3) entendimento experimental da verdade na área afetiva. [...] Os hinos devem ser simples, cheios de Cristo e do amor do Pai e, em certa medida, elevados, de maneira que não sejam mera prosa”. Podemos ver por essas breves definições que o mais importante no hino, independente da época em que foi escrito, é seu conteúdo espiritual. Além disso, sua melodia deve ser expressiva e coerente com o texto, com forma equilibrada. O estilo do hino também é muito importante, pois trata-se de sua identidade ‑ maneirismos, “ritmos da moda” e soluções poéticas e musicais fáceis, com certeza, tornam um hino transitório e de qualidade inferior.
Vemos, portanto, que um hino “clássico”, ao contrário do que pensamos, não é obsoleto, antiquado ou ultrapassado. Antes é profundo em qualidades, elevado em conteúdo, renovador e sempre atual, capaz de suprir os filhos de Deus por várias gerações, sem que suas riquezas sejam esgotadas, pois, quanto mais é cantado, mais novo se torna. Um hino dessa categoria possui, intrinsicamente, o próprio Cristo, rico, amplo e abrangente!
Créditos: L. E. Corbani
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